Tenho que.
I am a total bastard.
Para gaúdio dos meus interlocutores estou passado. Ou estou no passado?
Quantas palavras precisamos para nos descrever? Pode-se apelar à sinonímia? Pode-se apelar?
O ritmo dos dias não me cansa, cansa-me não ter ritmo para os meus dias. Cansa-me a arritmia. Mas a arritmia é outra coisa... - "irregularidade e desigualdade das contracções do coração." in Priberam. Num sentido menos físico, quem não sente uma "irregularidade e desigualdade das contracções do coração". Eu acho que isto é um sinónimo para angústia - "estreiteza; aperto; limitação de espaço; opressão; aflição; desgosto; tribulação; agonia." in Priberam, again.
Não. Não será a mesma coisa. Morre-se de angústia? Morre-se de arritmia?
Não disse nada sobre mim. Porque é que sou um bastard? E porque é que estou passado? Ou estou passado e por isso apetece-me escrever uma frase em inglês, fingir que choco as pessoas, dar-me ares. (não sei se esta última frase leva ou não ponto de interrogação)
Não tenho nada para dizer. Mas é revoltoso o eco, oco e interior. O apelo que não se revela em nada, mas não deixa de se propagar. O vazio, aqui, neste espaço que não consigo apontar mas que não deixo de sentir. A angústia. A angústia com motivos mas sem resultados. O peso dos dias. Os meses densos.
Nada se resolve com posts de merda.
Tenho que.
3 comentários:
morre-se de arritmia, morre-se de angústia, há angústias que fazem disparar arritmias. estás muito pseudo-coiso, estás.
vamos mas é trabalhar, não é, colega malandro?
pseudo-coiso... na mouche, ãh cookie?
vou mas é trabalhar...:)
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