Hoje não vou ver o Cohen. Vou provavelmente perder um grande concerto, o último que ele vai dar em Portugal. Não comprei bilhete, não me decidi, não me esforcei por decidir. Tinha alguns argumentos pouco satisfatórios para não ir, que os utilizei aqui e ali para mim e para os outros. Fico por casa sem a sensação de arrependimento nem de inércia. É como se o Cohen não viesse tocar à minha realidade, ou como se a minha realidade não estivesse preparada para um concerto do Cohen. São duas ondas que estão desajustadas e que não fazem sentido juntas. É orgânico e pouco racional.
Espero que ele dê um grande concerto!
Pedi ao Talisca, que vai viver essa realidade, para me enviar um fresco instantâneo do concerto por telemóvel. (os telemóveis são portais interdimensionais)
Escolhi o "Closing Time", do álbum The Future. Não é a minha música favorita do cantor, mas é uma celebração lúcida sobre a vida e as relações, que me deixa bem-disposto.
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sábado, julho 19, 2008
segunda-feira, junho 16, 2008
Os Pontos Negros

segunda-feira, março 03, 2008
"Sleep in our clothes and wait for winter to leave"
*Este blog está a tornar-se num bunker de quotes e eu estou cada vez mais empolgado com o concerto dos The National. Excerto da letra de Apartment Story.
*Este blog está a tornar-se num bunker de quotes e eu estou cada vez mais empolgado com o concerto dos The National. Excerto da letra de Apartment Story.
sexta-feira, janeiro 18, 2008
quinta-feira, julho 19, 2007
Peter, Bjorn & John em Paredes de Coura
Via blitz. Buãhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
domingo, julho 08, 2007
Então e o SBSR?
Bem, por onde começo? Houve os concertos, houve o alcatrão imenso, houve o palco, houve o assobio dos Peter, Bjorn and Jonh over and over, houve os Scissor Sisters (que mais uma vez, alguém se baldou...), houve os gajos que andavam carregados com cerveja, houve os encontros e desencontros com as pessoas, houve os pés doridos, houve as WCs (que até estavam em bom estado), houve os ausentes, houve os The Gossip (A gossipa rules!), houve gritos como "Chuchu!", houve químicos, houve bifanas para jantar, houve o sapo, houve ofertas de música por telefonema, houve Clap your Hands and Say Yeah - Yeah!, houve as mensagens por telemóvel a dizer "Estou do lado esquerdo, perto do corredor central a três metros do palco.", houve aqueles que não conhecemos mas que os vemos todos os dias, houve bolinhas de sabão, houve companhia, houve os Interpol (snobs que não cantaram o C'mere - não, a sério, Interpol foi brutal! eu sou daqueles que gosta de ouvir as músicas iguais ao álbum e passar pela mesma paleta de emoções, mas agora rodeado de gente...), houve a frase "Ganda concerto!" umas quantas vezes, houve conversas animadas nas idas e vindas de casa, houve boleias, houve muitos "Obrigado!" com accent, houve silhuetas de mulheres que não paravam de dançar - o Okereke até fez uma piada engraçada com isso, houve os encontros no lado esquerdo, houve desencontros no lado esquerdo, houve o brinde mais divertido que eu vi feito com quatro chupa-chupas, houve Arcade Fire (eles voltam e eu vou vê-los! De-mais!), houve gente que já não via há dois anos, houve pessoal com cartazes a dizer coisas estranhas, houve a necessidade de comprar roupa, houve bom ambiente, houve uma ligação emocional com o espaço (mesmo que o festival só tenha durado três dias), houve LCD Soundsystem, houve LCD Soundsystem, houve LCD Soundsystem... "New York I Love You But You're Bringing me Down!".
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sábado, abril 21, 2007
The Libertine
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Talvez tenha sido este o motivo dos convites que o continuar da noite me foi oferecendo. Mas a inocência da proposta de Patrick Wolf manteve-se intocada, pois todas elas tinham um carácter exclusivamente científico.
* Na verdade só existiu uma proposta (à qual declinei educadamente), mas a história vem sempre primeiro! ;)
quarta-feira, abril 18, 2007
Bonnie 'Prince' Billy
A memória do concerto no Maxime já não está tão fresca, mas a urgência deste post deve-se ao efeito imediato de ouvir a música "Cursed Sleep".
"Then waking she was older still
And holds my love against it's will
In spell cast with her palms extended
Cursed love is never ended"
É uma história tão pequena, cantada em 6 estrofes. De uma densidade e leveza simultâneas. Mas é a frase "Cursed love is never ended" que me deixa prostrado no chão, com vontade de chorar e de ser pisado por gigantes. A partir daqui nunca mais quero sentir-me leve.
É por isso que o Bonnie aterrou e marcou a minha estante. Quando as noites vão para lá das estações e do mundo, carrego no "play" e deixo-me afundar...
* Bonnie 'Prince' Billy. Letra de "Cursed sleep".
"Then waking she was older still
And holds my love against it's will
In spell cast with her palms extended
Cursed love is never ended"
É uma história tão pequena, cantada em 6 estrofes. De uma densidade e leveza simultâneas. Mas é a frase "Cursed love is never ended" que me deixa prostrado no chão, com vontade de chorar e de ser pisado por gigantes. A partir daqui nunca mais quero sentir-me leve.
É por isso que o Bonnie aterrou e marcou a minha estante. Quando as noites vão para lá das estações e do mundo, carrego no "play" e deixo-me afundar...
* Bonnie 'Prince' Billy. Letra de "Cursed sleep".