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quarta-feira, julho 29, 2009

Exercício

Pediram-me para ser claro. Estava para iniciar o texto assim: "hirto, tenso, rijo", ou qualquer coisa do género... Mas apontaram-me o excesso de símbolos. Juro que iria continuar nesta entoação do "rijo, hirto" ou "tenso". Ia prolongar-me, desafiando todos os sinónimos do estado sólido. Mais do que o estado de estar sólido, a incapacidade de quebrar a tensão, de me libertar. É o que me falta, a verdadeira distensão, a interior. Não quero ser mole, não quero deixar-me ir nas situações ou mergulhar em erros. Mas diz-se que não há nada de mal em arriscar, em piscar o olho, em desafiar. Em viver. E falta-me, juro, falta-me. Só sei dividir-me em dois, na clausura de uma concha ou na frontalidade dos olhos transparentes. Quando o resto do mundo flui, o resto do mundo dança. Logo eu que gosto tanto de dançar... Danço desmesuradamente, não me sinto nem rijo, nem hirto, nem tenso. Fluo com transparência. Sólido e claro.

domingo, outubro 26, 2008

Raios, qual "mudança da hora"? Qual horário de Inverno? As minhas mãos já me avisaram que os dias quentes acabaram. As minhas mãos estão frias e agora só vejo melhorias lá para Abril. E nem me venham falar de "coração quente"! Que até esse arrefece, é só uma questão da temperatura exterior descer o suficiente...

terça-feira, agosto 19, 2008

Duvida de mim, esclarece-me

Por muito que pensemos e que digamos, ficamos aquém. Do nosso pensamento, da nossa dor, ficamos aquém.

E não vale a pena pormos a nossa t-shirt mais gira, os óculos escuros mais correctos, o estilo de cabelo certo.

Não vale a pena olharmos as ruas e reconhecermos os sonhos que fabricamos e os reflexos que vemos.

E largarmos sentenças.

E saltarmos para outras cidades.

E fugirmos de nós e tentarmos ser compreendidos.

E fingirmos que nos compreendemos.

E lermos livros.

Nada vale. Sonhar tão pouco, se não acordamos dos nossos pesadelos e fobias e incoerências e absurdos.

Nada vale sonhar se nos tornamos amargos com a realidade.

Olhas para mim com intensidade. Duvida de mim, esclarece-me... não importa a dor.

quarta-feira, julho 23, 2008

Tenho saudades vossas. Gostava de ser rico, alugar uma casa e levar-vos para lá. Aí, vocês podiam divertir-se com os meus desalinhos diariamente. Ver-vos rir é ouro.

Boa viagem!

sábado, julho 19, 2008

Preciso de fugir para Lisboa.

sábado, maio 10, 2008

Preciso de imagens.

E nunca tive tanta justificação para me queixar de falta de tempo para ir buscá-las.

São fases...

domingo, março 02, 2008

Nunca senti tamanha resistência para fazer a merda de um trabalho. É aflitivo!!!

quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Começo a ficar deprimido com a quantidade de bandas que vêm cá e a percentagem que eu não posso ir ver... Chuiff!!!

sábado, fevereiro 23, 2008

Fascina-me. Aos poucos. Mantém-me desperto, acordado. Retira-me o peso dos dias tornando cada um único...

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Auto-indulgência

Vá. Agora a sério. Depois da música, dos filmes, dos lugares e pessoas. Do que fiz e do que vivi. Do que me foi oferecido. Do que rejeitei. Agora a sério. A janela e a porta fecharam-se? Onde está o postigo?

Corro o sério risco de me tornar um cínico.

Tomar banho. Pôr-me a milhas.

segunda-feira, janeiro 14, 2008

Quando a blogosfera passa a ser feita através de convites, o eco do que nós dizemos parece ser ainda maior.

quarta-feira, julho 18, 2007

Now, sem retórica

Porque é que Lisboa é tão pequena?

quinta-feira, julho 12, 2007

ness

Gosto do "ness" inglês que dá para acrescentar a qualquer adjectivo e inventar um novo estado de alma. Há o "coolness", o "tenderness", o "bitchness", etc, etc... Qualquer palavra ness não precisa de mais nada para significar uma sensação. Aliás, não sei porque é que não inventeram t-shirts só com este tipo de palavras... "Hoje sinto-me um gajo cool!" - toca a pôr a t-shirt lilás, com letras em prateado a dizer "Coolness". Estas cores dariam mais para um "Kitchness", ou "Tastelessness", não sei... E depois, facilmente poderiamos produzir estados de espírito mais complexos, como "sadness" com "boringness", que traduz muito bem aqueles finais de tarde de domingo, em que o desalento e a preguiça transformam-se num je ne sais quois depressivo. E acabamos em frente à televisão a ver o primeiro programa que aparece com uma sensação de repugnância, que nunca temos a certeza se é em relação ao programa ou a nós mesmos - "discustingness", neste caso.

Esta conversa toda para dizer que eu hoje sinto, vá, uma certa "loneliness", com "worriness" e "tiredness". E isto está tudo a um grau de se transformar em "desperateness". Mas pronto, amanhã será outro dia. Há que cultivar o "tomorrowness" que há em nós...

terça-feira, junho 26, 2007

Tenho procurado diariamente...

...antecipar a chegada do Verão. Vou todos os dias ao site da Instituto de Meteorologia, e vejo logo a previsão para os próximos dois dias. E nada! Rien! Sempre as mesmas secas de temperaturas que rondam os 24º de máxima e nunca ultrapassam os 26º Celsius. Porra! Verão que é Verão chega aos 30º, pelo menos! Venha a chuva, que faz bem à clorofila, mas nos entremeios que venha também o calor! Tenho dito.

É que mais uns dias assim e já não faz sentido cantar a música dos The Doors "Summer's almost gone" (que guardo religiosamente para a segunda semana de Setembro). Como "almost gone" se ele nem sequer aparece?! Grrrr...:P

quarta-feira, maio 02, 2007

A voz do além

Não escolham. Limitem-se andar. Ca-mi-nhem. Lentamente? Rápido de preferência. Vão em frente e sigam. Não ponderem. Nunca ponderem. Ponderar é errado. É conveniente tropeçar algumas vezes. Sim, aprendam com erros, ah, desculpem, serve só se errarem. É mais fácil. Não aprendam. Não pensem. Já disse, não pensem! Um bocadinho de isolamento é bom, é depressivo, fica bem, mas podem ir para a vala em conjunto, quer dizer, para a lama, não queremos mortes. Só alguns ferimentos, mais ou menos graves. Grave é bom. Por isso, já disse: caminhem. Sem pensar. E já sabem, um toque de álcool torna a existência muito mais divertida...

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

"We gathered in Spring"

A Primavera. Uma ânsia de dias mais leves...