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segunda-feira, janeiro 04, 2010

2010

Segunda-feira chega ao fim abafando os resquícios da última década. Sem eu saber porquê, 0 último mês de 2009 perdurou durante o fim-de-semana sempre que o meu olhar fugia para a contemplação. Mas os desejos foram semeados e a nova rotina ditou-me um amanhecer fresco que nem a Veneza de Corto Maltese - onde o Natal chega atrasado e o ano estende-se para lá do dia 31 de Dezembro - escapou. Hoje adormeço com Janeiro instalado em todo o mundo. Não é mau.

segunda-feira, setembro 07, 2009

"Um dia ... Corto"


Nunca o fez. Acho que lhe bastava saber que se quisesse... E enlouqueceria de vez por ficar sem ninguém que lhe chamasse Ras.

terça-feira, junho 02, 2009

someday

e depois do arco-íris dizem que vem o sonho. a esperança. depois do arco-íris ou de um punho fechado. ou de um sorriso. para lá. o ignóbil esforço. luta. força. há o descanso, a calma, a felicidade. "somewhere..."

ainda não percebi porque é que gostei tanto do "Milk". para além de tudo o que possa ser óbvio... há qualquer coisa de onírico - brr, nem devia usar esta palavra, de tão mal que a compreendo - estava a dizer que há qualquer coisa de onírico no "Milk" como existe no Corto Maltese, ou em muitos outros objectos em que me perco devido ao fascínio.

é o material dos sonhos.

espera-me pelo menos mais uma dezena de visionamentos, se calhar 30 (e mais cinco anos), antes de voltar a este assunto. algum dia...

terça-feira, março 18, 2008

O leitor podia ter ficado ali se não houvesse depois. "Adeus! Vocês são os melhores amigos do mundo!"

O leitor pode escolher ficar para sempre, ali.

Hoje é essa frase que me ribomba na mente. É esse o grito. É a sensação desse grito enquanto grito.

"Vocês são os melhores amigos do mundo!"

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

"Maybe we can eventually make language a complete impediment to understanding."

Não sei do que gosto mais. Se da vontade demoniaca e inocente do Calvin, se do olhar sarcástico e levemente pedante do Hobbes.

sexta-feira, fevereiro 15, 2008

Enki Bilal no Público

"...Continuemos aquilo que sempre fomos... pessoas livres... é algo que se tornou bastante raro, a ponto de nos agarrarmos quanto mais não seja à ideia... e eu quero ser livre, até na escolha da minha morte. Tu sabes que considero que só fui útil uma vez durante a minha vida política, no início do século, quando consegui a paz israelo-palestiniana... devias ter tu dez anos e eu tinha acabado de te adoptar... Hoje essa paz está a degradar-se de novo com o obscurantismo crescente, e eu já nada posso fazer... quero deixar o mundo dos homens com leveza e elegância... 36.000 metros de altitude, já imaginaste?... Como uma pena..."*

mais à frente

"-Incomodo-a?...
-Chega em má hora... Estou prestes a perder o meu pai...
-Lamento... Gravemente doente?...
-Não, gravemente feliz."*

O Público tem vindo a publicar semanalmente obras de banda desenhada de vários autores consagrados. Esta quarta-feira foi a vez de Enki Bilal. O livro juntou duas histórias diferentes. A primeira, "A Feira dos Imortais", é o primeiro tomo da trilogia Nikopol, editada durante os anos 80 e inícios de 90. A segunda é mais recente, finais dos anos 90, chama-se "O Sono do Monstro", é o primeiro tomo de quatro que conta a história de três órfãos de Sarajevo. Ambas as histórias acontecem na Terra, num futuro próximo.

O imaginário de Bilal é indissociável dos seus desenhos belos, expressivos, em que a cor é tão importante como o traço e que no todo conseguem sozinhos transmitir ao leitor o ambiente das histórias, que são sempre de um pessimismo brutal quanto ao futuro da civilização mas que vão sendo contadas com um apelo poético irresistível... A edição é boa e barata. Para quem não conhece o autor é uma óptima iniciação.

Página oficial de Bilal aqui.

*Excertos da obra de Enki Bilal - "O Sono do Monstro".

quinta-feira, janeiro 10, 2008

Brand New Day

Tiraram-lhe a Mary Jane e a hipótese de ter um filho (ou o filho já existia? não sei. a história é intrincada e longa, e já me chega manter-me a par dos X-men). Reavivaram-lhe a Tia May, que agora é independente e cheia de genica (e a minha mão esquerda como também é web 2.0, RSS feeder e podcaster). Trouxeram o Harry Osborn de volta da Europa (sabiam que ele tinha estado no velho continente estes anos todos? eu também não, julgava-o morto. mas aparentemente qualquer um de nós podia ter esbarrado com ele ao virar de uma esquina). E a sua identidade voltou a ser secreta!!!
Resumindo, o pessoal da Marvel deu cabo de 20 anos de história do Homem-Aranha, sem dar cavaco a ninguém. Reciclando o Peter Parker a um estado pré-matrimonial, pós-faculdade, sem dinheiro (as usual!) e com os problemas existenciais que tinha nos anos 80. Os fãs estão enraivecidos com esta decisão de Joe Quesada. Eu também! Ou não!? Espera, quem é mesmo o Homem-Aranha?

Em Janeiro, nas bancas americanas - Brand New Day.

terça-feira, janeiro 08, 2008

Oh sailor, sailor...

Do lado da lente estou eu. Elas não me conhecem. Mas eu tenho quase a certeza, eu sei. Foram estas que Hugo Pratt desenhou. Estas que testemunharam uma história que começou no dia de todos os santos, decorria então o ano de 1913.

Do Pacífico, mais do que tudo, elas recordam-se de Corto Maltese...

terça-feira, agosto 14, 2007

segunda-feira, abril 30, 2007