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E é desses que devemos ter medo.Grande filme!
Hoje apeteceu-me ser como o Alberto Caeiro e sentir a areia sem deixar pegadas para trás.
Hoje, pela primeira vez, vi onde queria estar "daqui a dez anos".
Começou a sorrir e a chorar, as lágrimas secaram com a força do vento vindo da janela aberta. O carro continuou a rolar à mesma velocidade. Ele, seguro de si, viu pela primeira vez que não estava a fazer o caminho da fuga nem o da salvação. Estava só a viajar...
Tenho saudades vossas. Gostava de ser rico, alugar uma casa e levar-vos para lá. Aí, vocês podiam divertir-se com os meus desalinhos diariamente. Ver-vos rir é ouro.Boa viagem!
Existem lugares e momentos onde podemos controlar a beleza. E sermos eternamente felizes em lugares quadrimensionais, como de manhã, no autocarro a caminho do trabalho, ao som dos Vampire Weekend.You're right J., o "Oxford Comma" é mesmo excelente.Vou tentar adormecer com a imagem desta melodia espacial e com o som dos vampiros. Mereço sonhos bonitos.Este post foi patrocinado pelo Astronomy Picture of the Day!
Preciso de fugir para Lisboa.
Hoje não vou ver o Cohen. Vou provavelmente perder um grande concerto, o último que ele vai dar em Portugal. Não comprei bilhete, não me decidi, não me esforcei por decidir. Tinha alguns argumentos pouco satisfatórios para não ir, que os utilizei aqui e ali para mim e para os outros. Fico por casa sem a sensação de arrependimento nem de inércia. É como se o Cohen não viesse tocar à minha realidade, ou como se a minha realidade não estivesse preparada para um concerto do Cohen. São duas ondas que estão desajustadas e que não fazem sentido juntas. É orgânico e pouco racional.Espero que ele dê um grande concerto!Pedi ao Talisca, que vai viver essa realidade, para me enviar um fresco instantâneo do concerto por telemóvel. (os telemóveis são portais interdimensionais)Escolhi o "Closing Time", do álbum The Future. Não é a minha música favorita do cantor, mas é uma celebração lúcida sobre a vida e as relações, que me deixa bem-disposto.
As nossas camadas entrelaçam-se nas camadas dos outros.
Tornei-me perfeitamente racional e frio a observar as relações...
... assim como o bege, não queremos vidas em falsete!"Porque há vidas em falsete..."
somos chamados e chamamos. andamos com a vida aos ombros. quando nos perguntam se está tudo bem, respondemos que sim.
"... Há sempre num recanto do espírito a esperança de uma destruição total, único remédio para o tédio que consome o homem moderno."in: "Mountolive", terceiro volume do "Quarteto de Alexandria", Lawrence Durrrell, pág. 71, Ulisseia.
Os Fleet Foxes já se colaram aos ouvidos e ainda vou na terceira música. É mesmo o clique mental que precisava...