terça-feira, dezembro 18, 2007
Descuidado, lançou-se no amor...
..."Agora é que é!"- suspirou, como se tratasse de uma premonição. E atirou-se.
Tears are frozen diamonds, so we smile while we're crying
Se eu fosse um blogger dedicado, fazia um podcast ou outra coisa qualquer para pôr esta música no sidebar. Mas não sou! Por isso deixo este youtube enfadonho com uma das músicas mais bonitas deste Inverno. É dos Animal Collective e chama-se Winter Wonder Land.
Quem não estiver disposto a olhar para os morangos, pode seguir a música com a letra, retirada aqui, que está abaixo...
"Mold of the fawn
I've been frozen here for days
With your lights reflecting in my face
I must be cold on your lawn.
But inside I'm ok,
I can live without your time
Where snowmen never melt
Instead they always shine
If you don't believe in fantasy then don't believe in fantasy but
do you not believe in fantasy because it gets you down?
If you don't believe it's raining I won't tell you that it's raining
but do you not believe it's raining just because it gets you down?
If you don't believe in happiness then don't believe in happiness
but if you don't believe in happiness then man you must be down.
If you don't believe you're dying I won't tell you that you're dying
but do you not believe you're dying just because it gets you down?
Our homes are all white
We go dancing on a lake
Sleds will carry us tonight
And snowflakes blow us on our way
Drifts rise to the sky
Rainbow hats fly down them
And tears are frozen diamonds
So we smile while we're crying"
domingo, dezembro 16, 2007
As noites a quatro dimensões
A noite de sábado foi fria e quente e lúcida e louca. Cheia de olhares e corpos e vultos e sons. Presenteou-me com coincidências, como só as grandes noites de Lisboa esforçam-se por o fazer. Encheu-me a mente de fascínios por pessoas que podem muito mais do que eu. Mas foi suficientemente generosa para me mostrar que a liberdade pode se tornar num vício (juro que não quero citar o M. S. Tavares), numa escravidão.
Trouxe uma estrela, ofereceram-me uma noz e gravito com novas memórias que me tornam mais vivo. Como no filme Shortbus, a dignidade não pertence a esta equação.
Agradeço ao meu mano DJ e ao D.(J) amigo, por me terem raptado para esta noite. Levem-me na vossa bagageira para outras destas...;)
Trouxe uma estrela, ofereceram-me uma noz e gravito com novas memórias que me tornam mais vivo. Como no filme Shortbus, a dignidade não pertence a esta equação.
Agradeço ao meu mano DJ e ao D.(J) amigo, por me terem raptado para esta noite. Levem-me na vossa bagageira para outras destas...;)
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terça-feira, dezembro 11, 2007
Sonho nostálgico a 2 tempos
Penso sobre tudo isto:
Sobre as estações, os Outonos, as cadências dos calendários que partilham ou são o espelho dos nossos sentimentos.
Penso na companhia de mim próprio, na solidão, nos vazios.
Sobre os passos, as horas vagas, os desenrolares das tardes, as réstias de sol.
Nas melodias reais que o meu imaginário transforma em estórias, em sonhos, em vivências.
Sobre os olhares, as respirações, os lamentos, as dores.
Penso nos milhares de passos que dou, que não aglutinam nada, inoportunos na sua procura por coincidências.
Sobre a alma, o vento e as multidões anónimas.
Reconheço-me em cada percalço da juventude, em cada cheiro etéreo de esperança que se deposita no futuro.
Sobre as estações, os Outonos, as cadências dos calendários que partilham ou são o espelho dos nossos sentimentos.
Penso na companhia de mim próprio, na solidão, nos vazios.
Sobre os passos, as horas vagas, os desenrolares das tardes, as réstias de sol.
Nas melodias reais que o meu imaginário transforma em estórias, em sonhos, em vivências.
Sobre os olhares, as respirações, os lamentos, as dores.
Penso nos milhares de passos que dou, que não aglutinam nada, inoportunos na sua procura por coincidências.
Sobre a alma, o vento e as multidões anónimas.
Reconheço-me em cada percalço da juventude, em cada cheiro etéreo de esperança que se deposita no futuro.
sexta-feira, dezembro 07, 2007
Eu que gosto da Grey...
...e de a ouvir debater as inconstâncias, angústias e absurdos do ser humano, deixo aqui as frases finais de um episódio recente:
"No matter how much we grow older, grow taller, we are still forever stumbling, forever wandering, forever young."
Ao vivo soa ainda melhor.
"No matter how much we grow older, grow taller, we are still forever stumbling, forever wandering, forever young."
Ao vivo soa ainda melhor.
quinta-feira, dezembro 06, 2007
"Stay out of trouble"
Viriato 25, das 23h à 1h da manhã. Uma óptima voz para acompanhar os serões de estudo! Com António Sérgio, na Radar.
segunda-feira, dezembro 03, 2007
Banda Sonora pessoal ou chove lá fora e eu tenho frio
Ainda vou a meio do álbum mas já está decidido. A minha banda sonora para os dias tristes do Inverno que se avizinha vai ser os The Raveonettes com o seu mais recente filho "Lust Lust Lust". Ponho os óculos escuros, enrolo-me no cachecol com o mp3 modo On, e imagino as delícias de uma praia quente. Fico à espera que o sol e o Verão voltem.