A noite de sábado foi fria e quente e lúcida e louca. Cheia de olhares e corpos e vultos e sons. Presenteou-me com coincidências, como só as grandes noites de Lisboa esforçam-se por o fazer. Encheu-me a mente de fascínios por pessoas que podem muito mais do que eu. Mas foi suficientemente generosa para me mostrar que a liberdade pode se tornar num vício (juro que não quero citar o M. S. Tavares), numa escravidão.
Trouxe uma estrela, ofereceram-me uma noz e gravito com novas memórias que me tornam mais vivo. Como no filme Shortbus, a dignidade não pertence a esta equação.
Agradeço ao meu mano DJ e ao D.(J) amigo, por me terem raptado para esta noite. Levem-me na vossa bagageira para outras destas...;)
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