O fim-de-semana que antecede o equinócio do Outono começou na minha quinta-feira à noite com uma chegada, uma conversa e um jogo. Saltou por cima das horas de trabalho de sexta-feira e continuou com um jantar, dois beijos, dois caipirões e um pé de dança, uma viagem de carro e mais dois dedos de conversa. No sábado, um acordar, uma festa com muitas crianças, o Philip Seymour Hoffman e dois episódios do "True Blood". Um rectângulo de luz branca na minha cama, eu, deitado, a olhar para metade da lua, para lá da minha janela, eram 3h30 da manhã, música nos ouvidos. Um acordar tarde no Domingo, passar fotografias para o computador, viajar até Lisboa enquanto o nevoeiro se vai apoderando da cidade e transforma as coisas por transformar a luz. A pé, o chiado, um corte de cabelo e dois bilhetes. Sentado no chão da entrada de um prédio de uma rua calma de Lisboa, um cuscuz, outra viagem. Escrever este post.
O fim-de-semana só acaba amanhã, decidi eu, antes de pôr o pé fora de casa. Fora deste post ficaram inúmeras pessoas que tiveram o seu fim-de-semana antes do equinócio e sorte minha por ter chocado com elas.
O Verão ainda não acabou, mesmo que já tenha acabado, mesmo que ainda vá começar, e essa é a beleza do calendário que nunca acaba e que nunca me farta apesar de ser sempre igual.
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