A fotografia é má. A carga perde-se, faltam pormenores. Lisboa é monumento e tensão. Aperta com as nuvens, quando se torna cinzenta. O céu aproxima-se do nosso suor. A humidade contrai os pulmões que só exalam nos espaço abertos, nas panorâmicas. Quando o nosso olhar se extingue em todas as bifurcações para ganhar novo folgo num horizonte amplo, celebrado pelo perfil da construção antiga. Lisboa é bela e esta fotografia é má.
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