domingo, outubro 23, 2011

Days go by

Mordo o maxilar. Não sei fazer melhor. Desgasto-o, inconsciente. Macero a junção dos ossos em sonhos, longínquo. Ganho um problema. Já disse que não sei fazer melhor. Tão pouco sei curar-me. Não quero. É como levantar o volume de uma canção para antecipar a surdez, para activar a dor. É uma aproximação. A música preenche o cérebro, os sentidos estalam e é só ouvir. Ou submeto-me a um ecrã e aí é só ver. Até os olhos enegrecerem e o sono apoderar-se. Então volto a ruminar. Até ao dia seguinte.

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