Olhei para o lado. Ao longe a rua descia, o taxi não me deixou focar muito tempo o ponto mas foi o suficiente. Mentalmente fixei-me na curva que já não se via, na vegetação densa que já não existia, no fim de tarde quente em que o meu irmão me ensinou a andar de bicicleta naquela rua. Era um entardecer de Primavera, daqueles em que o sol estava prometido para o dia seguinte.
Em Setembro, tenho saudades de Maio.
2 comentários:
Há irmãos grandes que têm muita sorte.
Não talisca, os irmãos pequenos é que têm sorte...:)
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