domingo, outubro 26, 2008
Foi feliz na amargura. Viveu de acordo com as melhores peças de teatro na Broadway. Viveu um romance pós-guerra nos moldes do sonho americano. Cheio de cores e de roupa luxuosa, de corpos e suor, de tiques e ardor. Que começou e acabou como uma peça de Tennessee Williams, com segredos expostos e horrores da natureza humana, com obsessões e crueza. Um romance amargo com uma banda sonora privada. Ouvia Rufus Wainwright todas as noites, depois de uma conversa ao telefone, uma caminhada na noite, uma passagem por um quarto que nunca se tornou seu conhecido.
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