quinta-feira, junho 14, 2007
A cadeira abandonada de Andrew Bird
Só consigo sentir as membranas das minhas células. Estão inchadas e vibram, apertadas. Não deixam nenhuma ideia soltar-se, só o choro impede o meu cérebro de explodir... Lá ao longe continuo a ouvir uma ave a cantar. Não voa, mas canta tão certeira e atenta, tão sólida que me inutiliza. Gasto a energia que me resta a tentar compreendê-la. Sei, como se do passado tratasse que me perdi na última lágrima que vou deitar. Ficarei imóvel e vazio para sempre. Uma entidade oca a olhar para um pássaro.
3 comentários:
Andrew Bird a fazer os seus estragos... ou não :)
Hugzz sem cadeiras
Crateras! Este senhor abre crateras!
Abraço
já ouvi. eu sei k não deveria dizer, mas gosto muito.
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