poucos se lembravam das últimas chuvas que tinham ocorrido há um ano. Os campos estavam mirrados e o ar carregava o tom amarelado do pó. Cada centimetro quadrado do continente era fustigado pelo sol constante, que deixava as barragens cada vez mais vazias, e as horas que os canos das casas davam água diminuiam de mês para mês. O céu azul era odiado, todos os dias não havia cabeça que não olhasse para cima à procura de uma nuvenzinha que fosse...
Faltava uma semana para o começo do Verão, dizia-se que ia ser longo, quente e seco. Outubro parecia ser uma meta impossível e já ninguém prometia nada.
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