Fui. Vim. Vou e hei-de vir para tornar a ir e finalmente voltar e ficar. Nos intervalos fui deixando. Deixei de estar, de pensar, de arrumar, de postar, de fazer. Fui me deixando aos poucos, em metades, por onde ia passando. Correndo o risco de acabar num ponto infinitamente pequeno no meio da minha memória, do meu passado e futuro.
Volto em Setembro com a vã esperança que depositamos em todos os Verões, voltar renovado.
segunda-feira, agosto 27, 2007
terça-feira, agosto 14, 2007
quarta-feira, agosto 08, 2007
Smile and wave...
... or the 3 new Ss - simplicity, spontaneousity and stupidity
... or "really? no joking!?..."
Fighting for a new me. Mode on.
... or "really? no joking!?..."
Fighting for a new me. Mode on.
Aqui mandó marinheiro
Obrigado pelas palavras da outra noite STOP Significaram muito STOP É sempre um prazer esbarrar contigo por essas noites fora STOP A sério STOP Keep in touch STOP :) STOP
segunda-feira, agosto 06, 2007
O mundo cosmopolita do século XXI está patente na minha sala. A antiga empregada cá de casa, Angolana, acabou de entrar para visitar a minha avó, Portuguesa, e deu um beijinho à actual empregada que temos, originária da Geórgia. Neste momento estão todas em amena cavaqueira. Resolvi fugir da sala, corria o risco de me emocionar com tanta modernidade junta! Aqui, posso escrever estas linhas e continuar a ouvir os risos delas...
The National - Sudoeste
Dois problemas:
O Matt Berninger estava demasiado bêbado.
Eu estava demasiado consciente.
O Matt Berninger estava demasiado bêbado.
Eu estava demasiado consciente.
sexta-feira, agosto 03, 2007
Eu que me estou sempre a cortar...
... de ir ao Porto, por estupidez assumida, desta vez é que é! :)
Dali no Palácio do Freixo, 250 obras!
Via Gelado de Groselha.
Dali no Palácio do Freixo, 250 obras!
Via Gelado de Groselha.
Não ando à procura de uma experiência espiritual, mas descortinar linha a linha oitocentas e muitas páginas sobre Alexandria - onde o pó, o suor e os corpos são imagens que afloram recorrentemente à cabeça, em pleno Agosto, no meu sótão, sob o risco de desidratar, ter febres e delirar, pode muito bem acabar nisso...:P
Recomeçar,
quinta-feira, agosto 02, 2007
Sinonímias
O dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (O que estava mais à mão, do meu lado direito. Tinha olhado primeiro para o Priberam mas pareceu-me pobre), diz que:
Snobismo: 1 atitude de quem despreza o relacionamento com gente humilde e imita, geralmente de maneira afectada, o gosto, o estilo e as maneiras de pessoas de prestígio ou alta posição social, e/ou assume ares de superioridade a propósito de tudo. 1.1 sentimento de superioridade exacerbado. 1.2 gosto excessivo, geralmente afectado, pelo que está na moda, inclusive trivialidades.
Elitismo: 1 liderança ou domínio por parte de uma elite 2 crença na legitimidade dessa liderança ou domínio e defesa dos seus valores e prerrogativas 3 consciência de ser elite ou membro de uma elite 4 descriminação social e/ou cultural que resulta do elitismo // política que visa antes de tudo à formação e selecção de uma elite intelectual, de sentido pejorativo.
(Sendo elite: 1 o que há de mais valorizado e de melhor qualidade, especialmente num grupo social 2 minoria que detém o prestígio e o domínio sobre grupo social.)
Superioridade: (o 1 e o 2 não estão dentro do contexto) 3 característica do que se julga melhor do que os outros.
Isto tudo devido a uma conversa mais ou menos acesa acerca dos conceitos acima, do que se é e do que não se é, daquilo que é legítimo ser, daquilo que é horrível ser-se... Onde acaba o direito de escolher e começa o comportamento elitista? quando é que se passa a ser snob? quando é que a superioridade acaba por descambar no desrespeito? quando é que atravessamos a linha ténue de mostrar uma opinião para passarmos a impor essa opinião? Como nos comportamos relativamente ao mainstream? A discussão esteve sobretudo focada na música, mas foi bater a outras portas...
Snobismo: 1 atitude de quem despreza o relacionamento com gente humilde e imita, geralmente de maneira afectada, o gosto, o estilo e as maneiras de pessoas de prestígio ou alta posição social, e/ou assume ares de superioridade a propósito de tudo. 1.1 sentimento de superioridade exacerbado. 1.2 gosto excessivo, geralmente afectado, pelo que está na moda, inclusive trivialidades.
Elitismo: 1 liderança ou domínio por parte de uma elite 2 crença na legitimidade dessa liderança ou domínio e defesa dos seus valores e prerrogativas 3 consciência de ser elite ou membro de uma elite 4 descriminação social e/ou cultural que resulta do elitismo // política que visa antes de tudo à formação e selecção de uma elite intelectual, de sentido pejorativo.
(Sendo elite: 1 o que há de mais valorizado e de melhor qualidade, especialmente num grupo social 2 minoria que detém o prestígio e o domínio sobre grupo social.)
Superioridade: (o 1 e o 2 não estão dentro do contexto) 3 característica do que se julga melhor do que os outros.
Isto tudo devido a uma conversa mais ou menos acesa acerca dos conceitos acima, do que se é e do que não se é, daquilo que é legítimo ser, daquilo que é horrível ser-se... Onde acaba o direito de escolher e começa o comportamento elitista? quando é que se passa a ser snob? quando é que a superioridade acaba por descambar no desrespeito? quando é que atravessamos a linha ténue de mostrar uma opinião para passarmos a impor essa opinião? Como nos comportamos relativamente ao mainstream? A discussão esteve sobretudo focada na música, mas foi bater a outras portas...
quarta-feira, agosto 01, 2007
Este moço,
... tem um novo álbum agendado para 25 de Setembro, chamado Smokey Rolls Down Thunder Canyon, desta vez Devendra Banhart até canta em Português. Passei pelo myspace dele para ouvir o que nos espera e não há dúvida, o senhor continua a produzir material bom. Recomenda-se o tema Tonada Yanomaminista (alguém me traduz o significado?!). Todas as sextas-feiras ficam disponíveis duas músicas novas, até o álbum sair. Por isso, aproveitem!
Campismo e arredores
Foram os detalhes que me chamaram a atenção. A mão que segurava no corpo esguio do copo de vinho branco, o cabelo grisalho do homem sentado no sofá da sala, as calças que terminavam nos pés descalços que não tocavam no chão, o galgo deitado com o ar reverente dos galgos, a tarde a pôr-se... A sala estava a meia luz, não percebi se o homem estava a olhar cá para fora ou para algum objecto no outro extremo da pequena sala. Mas o conjunto pareceu-me irreal, no meio das centenas de casas brancas de contraplacado, cheias de famílias - Pai, Mãe, Avós e Netos envolvidos em barulhos e cozinhados, aquele homem era a antítese do parque. Naquela esquina a vida era temperada de outra forma, o tempo trabalhava a favor, o dia estava cheio de rituais e respirações. O homem tinha outro ritmo, a sabedoria parecia estar do lado dele.
Os parques de campismo são um caldo rico para qualquer observador. Passei o fim-de-semana passado a fazer campismo virado para o mar. Mas em terra não pude deixar de notar no universo denso que a vida de um parque de campismo constrói. Este foi apenas um pormenor.
Os parques de campismo são um caldo rico para qualquer observador. Passei o fim-de-semana passado a fazer campismo virado para o mar. Mas em terra não pude deixar de notar no universo denso que a vida de um parque de campismo constrói. Este foi apenas um pormenor.
Relembrem-se de um Verão qualquer dos anos 70, falo dos anos 70 porque não estava vivo. Por isso posso recordar de uma forma cristalina as sensações que quero. Dos filmes, das iconografias, das longas imagens de uma praia quente, com tons pálidos mas preenchida por sensações cheias. Onde a cor e o preto e branco se misturam criando um mood único. O "Lust" dos The Raveonettes pôs-me assim, nostálgico por esse Verão dos anos 70. Ou será que foi dos anos 60? Não sei. Entretanto, fico à espera do novo álbum da banda.
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