Fui. Vim. Vou e hei-de vir para tornar a ir e finalmente voltar e ficar. Nos intervalos fui deixando. Deixei de estar, de pensar, de arrumar, de postar, de fazer. Fui me deixando aos poucos, em metades, por onde ia passando. Correndo o risco de acabar num ponto infinitamente pequeno no meio da minha memória, do meu passado e futuro.
Volto em Setembro com a vã esperança que depositamos em todos os Verões, voltar renovado.
4 comentários:
Naum te fiques! A renovação faz parte da aprendizagem diária que todos somos obrigados a fazer.
Bela pic!
Hugzz renovados
E não é desaguar no mundo, perder-se, desfazer-se em partículas astrais, eternas porque incatalogáveis, uma meta para alguns de nós?
Porquê vã? Acho possível renovarmo-nos. Pode é não ser nas férias, pois:-)
Kraak, não me fico de todo, apesar de haver vezes em que me vou deixando. Action for reaction...;)
Talisca, desfazer no universo talvez seja um objectivo para alguns, eu procuro as equações químicas que me deixem libertar e absorver simultaneamente. Fragmentar não está nos meus planos futuros. Viajo para me unificar, não o inverso...
debbie, há muita gente que vê as férias como o ano novo, para encontrar o novo "eu", era só isso. Acredito na renovação diária, mais do que noutra coisa qualquer. Mas é lenta. É sempre lenta.
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