Já há algum tempo naum aparecia por aqui... e isto permitiu-me regressar novamente num curto espaço de tempo.
Mais que incansável, mais que incerta e mais que, por vezes, cruel, a vida tem o seu lado positivo. Se parares ao sol de uma manhã e reparares no movimento das pessoas verás que cada uma delas, no meio das suas tribulações, evitam ser mais um ponto negro no meio das avenidas.
De facto, e de modo algo redutor, nascemos para morrermos. Entre uma fase e outra, consoante as vidas, há muito por fazer e viver. A piada da vida pode centrar-se na incerteza, mas nunca na crueldade, no meu ponto de vista. Quem assim se rege é que nunca terá um final feliz.
Sendo a vida real tão perversa, julgo que a sabedoria de viver passa precisamente por tentar contrariar todos esses adjectivos e não fazer com que os mesmos aconteçam só porque, enfim, a vida é mesmo assim.
kraak, não ligues ao meu diálogo imaginado, é uma agulha da minha mente para espetar no vazio. Acredito que a vida se constrói, devagarinho e com esforço, mesmo que muitas vezes os objectivos estejam "blurred" (em português -como que um borrão, confusos. em inglês soa melhor e significa aquilo que quero dizer). A piada da vida não se centra certamente na crueldade, concordo contigo, mas não quer dizer que a vida não possa ser cruel... E o filme, não sei se viste, é mesmo uma dança incerta sem um final feliz. E é lindo por ser tão real (e tão bem realizado e etc, etc), não que eu goste desta realidade, não que eu não tente fugir dela e construir outra para mim, mas muitas vezes é nesta que caímos.
Abraço,
P.S: Os comentários têm o tamanho que os comentadores quiserem.
2 comentários:
Já há algum tempo naum aparecia por aqui... e isto permitiu-me regressar novamente num curto espaço de tempo.
Mais que incansável, mais que incerta e mais que, por vezes, cruel, a vida tem o seu lado positivo. Se parares ao sol de uma manhã e reparares no movimento das pessoas verás que cada uma delas, no meio das suas tribulações, evitam ser mais um ponto negro no meio das avenidas.
De facto, e de modo algo redutor, nascemos para morrermos. Entre uma fase e outra, consoante as vidas, há muito por fazer e viver. A piada da vida pode centrar-se na incerteza, mas nunca na crueldade, no meu ponto de vista. Quem assim se rege é que nunca terá um final feliz.
Sendo a vida real tão perversa, julgo que a sabedoria de viver passa precisamente por tentar contrariar todos esses adjectivos e não fazer com que os mesmos aconteçam só porque, enfim, a vida é mesmo assim.
Desculpa a extensão do comentário.
Hugzz
kraak, não ligues ao meu diálogo imaginado, é uma agulha da minha mente para espetar no vazio. Acredito que a vida se constrói, devagarinho e com esforço, mesmo que muitas vezes os objectivos estejam "blurred" (em português -como que um borrão, confusos. em inglês soa melhor e significa aquilo que quero dizer). A piada da vida não se centra certamente na crueldade, concordo contigo, mas não quer dizer que a vida não possa ser cruel...
E o filme, não sei se viste, é mesmo uma dança incerta sem um final feliz. E é lindo por ser tão real (e tão bem realizado e etc, etc), não que eu goste desta realidade, não que eu não tente fugir dela e construir outra para mim, mas muitas vezes é nesta que caímos.
Abraço,
P.S: Os comentários têm o tamanho que os comentadores quiserem.
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